As variantes já identificadas são:
A variante do Reino Unido ou a B.1.1.7.
Foi identificada pela primeira vez no Reino Unido no outono de 2020, com um grande número de mutações: 23. Crê-se que esta variante do coronavírus se propague mais fácil e rapidamente do que outras variantes, sendo considerada a variante mais contagiosa e com uma mais elevada disseminação entre os mais jovens. Em janeiro de 2021, especialistas britânicos disseram mesmo que esta variante poderia ser a mais letal, mas são necessários mais estudos científicos para sustentar esta afirmação. Em Portugal, a variante do Reino Unido circula desde o início deste ano e a prevalência desta estirpe é responsável por um aumento considerável no número de infetados e consequentemente no número de mortes.
A variante da África do Sul ou a B.1.351
Detetada originalmente no início de outubro de 2020, no município de Nelson Mandela Bay, ao longo da costa leste da África do Sul, esta variante compartilha algumas mutações com a variante B.1.1.7 e propagou-se rapidamente por outros países. A B.1.351 também já chegou a Portugal, tendo sido identificada no Instituto Nacional Ricardo Jorge. Segundo alguns médicos sul-africanos, a B.1.351 é conhecida por atingir pessoas mais jovens, estimando-se que tenha um elevado potencial de transmissão.
A variante do Brasil ou a P.1
Foi identificada pela primeira vez em quatro passageiros que regressavam do estado do Amazonas, no Brasil, ao Japão, durante os testes de rotina no aeroporto nipónico, em janeiro de 2021. Atualmente, já está presente em 19 países, incluindo Portugal. Crê-se que a P.1 contenha um conjunto de mutações adicionais que podem afetar a sua capacidade de ser reconhecida por alguns dos anticorpos gerados no decurso da infeção
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